quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Fechando a Porta


A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.


Eu vi o futuro, baby. Ele é passado. Assim dizia o bom baiano Marceleza. Seria nosso futuro apenas repetir o passado? Os mesmos erros, as mesmas frustrações, os mesmos sintomas, a mesma ilusão? Tudo isto a troco de 1 minuto de felicidade (como diria Dostoiévski)?

Há tempos, no ensaio “O futuro de uma ilusão atleticana” lembrei Freud, que criticava a ilusão religiosa. Mas não foi ingênuo e assumiu, questionando-se: “Afinal, nossa ciência também não é uma ilusão?”. Hoje me pergunto (sabendo a resposta) se o comportamento alienado da massa não tem lá a mesma fonte da racionalidade crítica que tentamos sustentar. É fato, a paixão é a mesma, só nos cega de forma diferente. Se não estamos encontrando caminhos para remediar os efeitos da paixão, remediemos a paixão.

Dentre as loucuras que gosto de escrever, uma delas é que a única saída para o Galo é fechar as portas e, já que é pra viver do passado, que fiquemos apenas nisso. Lembremo-nos de uma época (que não vivi) em que o atleticano criou para o time a alcunha de Glorioso. Não vi e não verei. O Galo não fechará as portas, claro. Mas eu posso fechar as minhas portas para o Galo.

Há tempos, Jason e eu vínhamos discutindo sobre nossa “apatia blogal”. Já não temos produzido tanto e, entre nós, meses atrás anunciávamos que o fim teria data marcada. Quatro de dezembro de 2011, último dia do Campeonato Brasileiro. O que não esperava é que, como estopim para a coisa, tivéssemos um episódio tão lamentável digno da maior vergonha alvinegra. Muito maior do que o fatídico 2005. Episódio que não se limita às 4 linhas, todos vocês sabem (dias atrás o Tom protagonizou bela discussão sobre isto no twitter com outras pessoas igualmente interessantes).

Fato é que, a minha “apatia blogal” se alimenta por um sentimento muito diferente daquele que nos fez erguer por quase 4 anos o FEF – continuação das nossas resenhas ao vivo em tempos de faculdade. Se a angústia pode ser – e o é – produtiva, o que se passa agora, não. Não nomearei, mas não há dúvidas de que é destrutivo. Não serei novamente ingênuo de achar que simplesmente a paixão deixará de existir. Freud chamou Eros de eterno, mas não foi à toa que disse ser Tânatos seu inimigo não menos imortal. Pra onde dirigiremos agora nosso mal-estar?

"Veja bem! Nosso caso é uma porta entreaberta..."

Difícil dizer. O fato é que, sendo destrutiva, esta angústia não deve assumir lugar de destaque – principalmente agora que as suspeitas surgem como combustível irresistível à sua coroação.

Entretanto, este episódio (um ótimo resumo está aqui) não é o responsável único por esta angústia. Como já foi dito, a discussão é antiga e este é só mais um fato.

Vocês que têm acompanhado o FEF já perceberam que, desde sua criação, este espaço buscou sempre um viés crítico sobre o Clube Atlético Mineiro. E esta forma menos comum de ver o clube fez com que nós mesmos nos deparássemos com a revisão de alguns conceitos e comportamentos.

Contrariando boa parte da 'massa', não vemos o Galo como um clube grande exatamente por entendermos que, para merecer tal nomeação, o clube precisa engrandecer suas ações frente aos adversários na luta por títulos, reconhecimento maior de grandeza desportiva. E isto, definitivamente, o alvinegro não tem feito. Desde o surgimento do blog o clube sempre esteve distante não somente do conceito de grandeza, mas, principalmente, do seu status.

Muitas ideias que defendemos beiravam o absurdo para a maior parte da torcida. Ela mesma foi sempre muito criticada aqui no FEF justamente por sua paixão incondicional. Ora, não é absurda a noção de que a torcida, parte importante do Sistema (um pouco do conceito foi dito aqui) Clube Atlético Mineiro  seja um dos agentes que prejudicam o Galo? Sim. Porém, sobram exemplos de como a paixão (cujo sinônimo bem que poderia ser 'irracionalidade') exerceu sua má influência sobre o time.

Este prisma pelo qual escolhemos ver o Atlético fez com que a capacidade de acreditar que algo possa ser diferente fique cada vez mais distante. Todas as ideias, tudo que compartilhamos juntos aqui parece ser uma realidade impossível ao clube, demasiadamente ameaçadora ao padrão do modus operandi arraigado aos componentes deste sistema.

Entretanto, o amor às cores do clube é imortal e nunca deixaremos de sentir por elas aquilo que, como foi dito, nos motivou, ao Gus e a mim, a escrever durante todo esse tempo. Fechar as portas, portanto, é apenas mais uma tentativa de remediar a paixão.

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E é isto que o Futebol é Freud está fazendo. Fechando as portas.

Se durante os meses de conversas entendíamos que o dia final era 04 de dezembro, a proximidade dessa data fez com que a balança ficasse cada vez mais difícil de pender para um dos lados.

("Veja bem! É o amor agitando o meu coraçãoHá um lado carente dizendo que sim.E essa vida dá gente gritando que não...")

A data de hoje é meramente simbólica. As urnas mostraram que nada de diferente se passou pela cabeça dos conselheiros. Tampouco pela do reeleito presidente em suas declarações. A massa, em sua crença infinda, manterá sua paixão incondicional. 

Nós não. Mas continuamos torcendo contra o vento, apesar das evidências.

Antes, porém, é preciso dizer que este blog só existiu por todo este tempo porque encontramos aqui pessoas que também não aceitaram o prisma do senso comum para enxergar o Galo. Pessoas que se identificaram com nossas ideias e, principalmente, trouxeram várias outras. O FEF agradece a todos que compartilharam conosco seus pensamentos, suas paixões, seu amor ao Galo. E a todos que, apesar de não se manifestar, estiveram nos acompanhando no silêncio de sua leitura.

Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.
(C.D.A.)

terça-feira, 6 de dezembro de 2011


Belo Horizonte (Acachapante!) - Depois de um problema nos servidores dos terminais de apuração do FEF, chega até mim o resultado do certame mais famoso da blogoseria alvinegra: Os Pitacos do Futebol É Freud 2011!

Foram seis meses de advinhações, consultas aos oráculos, estudos tático-técnicos exercitando a fé na tragetória do time do Galo no campeonato brasileiro.

E, ao fim e ao cabo, habemus victor (o tradutor do google não disse como é o feminino, em latim): ELIANA!

Talvez a mais prudente entre todos os apostadores, ela dominou o certame. Venceu com vantagem de sete pontos para o segundo colocado e abocanhou nada mais nada menos que seis TMDR's! Isso sem contar o fato de que ela deixou de apostar durante seis rodadas! Um fenômeno. Ou 'uma fenômena'! Parabéns pela vitória, Eliana!

Parabéns, também, ao Jomar, segundo colocado que me superou por um ponto! Arf! Ele levou 4 TMDRs.

Aos demais, nós do FEF agradecemos a você que perdeu seu precioso tempo aqui conosco apostando, mais uma vez, nesse time que nunca corresponde às nossas expectativas. Valeu pela brincadeira!

Então, ficou assim:

     
Como discutido há séculos e prometido neste ano, desta vez haverá prêmio. Primeiro e segundo colocados terão uma recordação desta disputa, que, entendo eu, trouxe menos sofrimento pra nós do que o Brasileirão em si. Gostaríamos que fosse algo menos óbvio, assim como as coisas que costumam ser faladas aqui. Mas o motivo por não enviarmos algo do Galo é exatamente porque a essa altura do campeonato não seria um prêmio, mas um castigo.

O espaço aqui estará aberto também para os vencedores comentarem sobre o que receberão. Não falaremos do que se trata por enquanto, até que chegue a eles.

Como a Eliana está ha 15 minutos a pé da casa do Gus, ele mesmo entrega o prêmio. Jomar, por favor envie-nos e-mail no futebol.freud@gmail.com com o endereço completo para enviarmos, ok?

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O pior cego...

Belo Horizonte (Heavy! Sugestions?) - ... é aquele que não quer nem ver nem escutar. Porque, aí, além de cego, é surdo. E desta vez vai ficar difícil fingir que não vê (nem ouve), pois tem mais gente - e agora é neguinho lá de dentro - falando.

Nós aqui do FEF não somos os únicos a ficar repetindo esta ladainha desde que esse divã nasceu, há quase quatro anos atrás. Tem muito mais gente que já sacou que esta fórmula não vai dá certo. Simplesmente porque nunca deu.

Eu tenho a sensação de que a hora que esse povo (a.k.a dirigentes) comprar a ideia de manter o time e o técnico por duas, três temporadas, reforçando de forma pontual,  a gente lambisca alguma coisa mais importante que o Mineiro sem sal.

E, como o kalil, que deve ser reeleito, anda dizendo que quer colher os frutos do que plantou (que não são tantos quanto ele pensa), bem ele poderia começar a mudar o ciclo por agora, né não?

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Pré-jogo: Elas x Eles

Ao contrário do que disse o Tom no twitter, não, não estou inspirado.
Embora eu tenha gritado Galo! nos 3 gols (o primeiro não significava muita coisa, sá cumé né) no último jogo, continuo em estado Crônico de emputecimento. Não, livrar-me de mais um rebaixamento não me inspira a nada além do ódio que continua corroendo por torcer pruma instituição que insiste em se contetar com tão pouco.

De qualquer forma, temos clássico à vista. Não nego que a possibilidade de vê-las rastejando como vermes rumo ao esgoto da segundona me agrada muito. Por outro lado, me incomoda ainda mais saber que do lado de cá, bastante gente fica satisfeito só com isso. 

Daí, paro por aqui, abro o espaço para falarmos do clássico e seja o que John Lennon, digo Deus, quiser.

domingo, 27 de novembro de 2011

Galo Sem Divã: Atlético MG 4 x 0 Botafogo

(Jurei torcer contra o Galo e em favor das marias hoje. Apostei 4x0 para o Botafogo. Isto porque estava puto e resolvi assistir o jogo. Minha convicção de que o errado é o certo valeu)

Se por acaso pareço
E agora já não padeço
Um mal pedaço na vida
Saiba que minha alegria
Não é normal todavia
Com a dor é dividida
Eu sofro igual todo mundo
Eu apenas não me afundo
Em sofrimento infindo
Eu posso até ir ao fundo
De um poço de dor profundo
Mais volto depois sorrindo
Em tempos de tempestades
Diversas adversidades
Eu me equilibrio e requebro
É que eu sou tal qual a vara
Bamba de bambú-taquara
Eu envergo mas não quebro
Não é só felicidade
Que tem fim na realidade
A tristeza também tem
Tudo acaba, se inicia
Temporal e calmaria
Noite e dia, vai e vem
Quando é má a maré
E quando já não dá pé
Não me revolto ou me queixo

E tal qual um barco solto
Salto alto mar revolto
Volto firme pro meu eixo
Em noite assim como esta
Eu cantando numa festa
Ergo o meu copo e celebro
Os bons momentos da vida
E nos maus tempos da lida
Eu envergo mas não quebro
(LENINE)

sábado, 26 de novembro de 2011

Pré Jogo: Bota Medo x Botafogo

Não adianta. Enquanto a ciência exata não se sobrepor ao interior das 4 linhas, enquanto matematicamente não estivermos livres, não há projeção que me faça ficar aliviado.

O Beludo andou inventando moda no treino, colocando volante de lateral, lateral de volante. Os dois juntos, tudo ao mesmo tempo agora. O feijão com arroz já não está lá muito temperado, então não sei se é hora de misturar a sopa e dar uma de mestre Cuca.

De qualquer forma, resta-me, de longe, torcer. E esperar que, se não por nossas forças, que seja pela fraqueza dos outros adversários para acabarmos de vez com isto que nos atormenta.

Amanhã o freguês terá a razão?

domingo, 20 de novembro de 2011

Galo sem divã: Corínthians 2 x 1 Atlético MG

Belo Horizonte (E os difuntos fazendo a festa) - Ao final do jogo, o Gus lembrou no twitter: #galotimepequeno. Eu já poderia parar a resenha por aqui.

Mas, só pra constar, afirmo que essa derrota reforça alguns pontos que já  estamos cansados de saber:

- o elenco é fraco. Sai um que está melhorzinho e o caldo desanda;

- a diretoria fez merda demais contratando neguinho que tá preocupado só com o cascalho na conta;

- assim como a torcida que, alguém disse no twitter ser bipolar, também o é seu treinador. Boa parte dessa derrota vai pra contra dele;

O galo conseguiu se manter bem defensivamente, como havia sido no jogo contra o Flu.

Numa linda jogada ensaiada abriu o placar e poderia ter feito o segundo se houvesse mais qualidade e tranquilidade (né, Carlos César?).

O curinga sacou que o galo num queria aprontar muita coisa nada e foi pra cima. No twitter eu torcia pra que o time encaixasse um contra golpe. O cuca, pensando nisso, colocou o Mancini (...). Aí, pronto.

A saída do Ricão - que, de novo, fez boa partida - foi o que matou o sistema defensivo. O Triguinho entrou mais perdido que turista sem mapa e não conseguiu manter o lado esquerdo fechado. 

Daí pra frente só deu os paulistas. O meio-campo do galo desapareceu e, por ali, livre, o Emerson deu o passe pro defunto inchado virar o jogo.

(Já vi neguinho colocando a culpa no Renan Ribeiro. Era defensável? Acho que sim. Foi falha dele?Acho que não. Repito o que já dissemos várias vezes aqui no FEF: cada um que seja responsabilizado por sua parte "nesse latifúndio". Nada mais.)

A derrota era prevista, antes do jogo. Mas a frustração é justamente por ter tido a chance confirmar a vitória e não tê-lo feito por pura incompetência.

Associação Livre: Eleições Galo 2011


Associação livre enviada pelo FEFiano Tom. Texto e pessoa dispensam maiores apresentações.
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VOTEM EM NÓS

Penso que o Kalil vá ganhar, por motivos óbvios.
Apoiar governantes é praxe na “ética” do jeitinho brasileiro.
Mais ainda em ambientes fechados, coorporativos, onde reina a padrinhagem e o jogo de favores e reverências.
Kalil, um absolutista, ganhará e ao que tudo indica, salvo um milagre, teremos mais do mesmo por longos três anos.
O que mais me intriga são seus erros recorrentes: incompetência, compulsão a repetição ou conveniência?
Há também o invisível poder que mesmo ausente e até distante é fantasmagoricamente onipresente.
Seja lá quem for eleito haverá, mesmo que a contragosto, o inescapável beija mão.
Mas há divergências, inclusive dentro do grupo alinhado ao Kalil. Uma candidatura que se apresenta numa paradoxal situação de oposição não opositora. Uma criatura esdrúxula.
Oposição mesmo é o Fred Couto.
Assisti a todas suas aparições.
De todas elas a mais conclusiva foi sua entrevista para o Observatório do Esporte.
Tendo a pensar que para o momento ele seria muito mais produtivo para o Galo do que o Kalil.
Alguns aspectos me chamaram positivamente a atenção.
Em especial sua fala sobre a necessidade de formação, renovação e rejuvenescimento nos quadros diretivos do clube.

Quem e como vota...
O problema do Galo chama-se Conselho Deliberativo, seus tentáculos, sua inoperância oportunista ou conveniente.
Aquilo é um feudo. São aristocratas que permitem a alguns plebeus participarem e assim dar um desenho democrático ao circo (como diria Romário).
Kafunga contava que aprovação de contas no Galo era assim: “Contas Diversas: deu tanto. Diversas Contas: deu tanto. Fechou? Fechou! Então ta tudo certo”.
Muitos plebeus ingenuamente acreditam que possam colaborar, fazem muito por onde até perceberem que são meras peças na engrenagem, são coreografia e assim se conformam, até abandonam.

Fred promete dar vez e voz aos excluídos por ser este o seu estilo, ouvir, ouvir e ouvir e depois decidir.
Promete implantar metodologia para contratações de jogadores, técnico, extensivo as categorias de base onde implantará um novo conceito na captação de jogadores.
Promete refundar o marketing. Que não seja inchado como na era Ziza. Marketing fundamental é time bom e títulos, o resto são ganhos conexos. Não há marketing capaz de consolidar produto ruim.
Promete uma atenção especial ao patrimônio do Clube e fala com autoridade porque o conhece a fundo.
A princípio não falou sobre o ansiado Sócio Torcedor, depois foi modulando seu discurso e hoje tem uma fala panorâmica sobre este  tema que é vital. Tal como Kalil, diz que o problema é o estádio, porém nenhuma palavra sobre as contrapartidas, apenas divagações. Promete estudos.
Ora, entre a torcida já há projetos acabados, bem fundamentados feitos por gente que estudou o assunto pensando no Galo.
Incrível como um clube da nossa magnitude não tenha nada além que divagações sobre o Sócio Torcedor.  
E o principal, o direito a voto do torcedor associado  sequer é imaginada.
Este é o ponto nodal onde Kalil e Fred são, neste aspecto, absolutamente iguais. Ambos são conservadores.
Vêem o Galo apenas do Conselho pra dentro. Sabem da nossa paixão. Sabem da nossa fidelidade endêmica e que infelizmente muito nos contentamos com a ilusão e com a paixão.
O que pressenti na vaga idéia do Fred seria a concessão de benesses de fato e penduricalhos filantrópicos
A intervenção através do voto dos Sócio-Torcedores na escolha do Conselho será muito mais valiosa para a torcida do que o dinheiro que reforçará os cofres do Clube.
Mas, tomando o conservador cenário atual como o nosso dado de realidade, pudesse eu escolher votaria no Fred.
É uma aposta, mas suponho seja bem melhor que a ‘certeza’ do palpite cravado que tivemos há três anos atrás.
Se Fred explicitar este projeto politicamente inclusivo junto à torcida terá imenso apoio e estabelecerá um enraizamento de sua imagem não só como candidato, mas fundamentalmente como uma liderança, uma outra e poderosa Voz Atleticana.
Mas torcida não vota. Kalil ganha. E ai seja lá o que Alah quiser.

sábado, 19 de novembro de 2011

Pré-Jogo: Gaviões x GALOucura

Tempos atrás o Tom lembrou que "navegar é preciso..."

Pois bem, hoje a gente precisa de muito E-QUI-LÍ-BRI-O (como diria o Tite) pra não deixar a maré virar de novo. E se controlarmos bem o timão, nos livramos de vez do naufrágio e de quebra contribuimos para que os paulistas morram na praia.

Acreditam?

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

GALO no divã: Atlético MG 2 x 1 Coritiba

Belo Horizonte (Tenso) - Pela primeira vez no ano me senti tenso antes de um jogo do galo. A importância (!) da partida para a definição do futuro do time no restante do campeonato e, consequentemente, no Ano IV era enorme.

Porém, logo que rolou a pelota deu pra perceber que (quase) todos os jogadores sabiam disso.

O time fez um primeiro tempo muito acima da média daquilo que vinha apresentando e praticamente dominou os coxas-brancas. Tirando uma lambança do Réver, que se achou Beckenbauher e quase entregou a paçoca, o primeiro tempo foi nosso.

Pierre, Ricão e Bernard se destacaram, além do Berola. Renan Oliveira também foi destaque...(Coitado... Desperdiçando chance atrás de chance, vai acabar voltando pro Valério...)

Ricão: um dos melhores em campo.
 
O segundo tempo foi diferente. O Marcelo Oliveira deu uma ajeitada e o coxa passou a incomodar um tuquim mais. Além disso, o Mancini entrou no lugar do Renan. Sabe aquele lance de "nada é tão ruim..." Então...

O galo foi se segurando e, como se fosse um presságio cósmico indicando que a 'manteiga vai voltar a cair virada pra cima', o outro destrambelhado da zaga sai correndo feito um queniano, embolando as pernas na bola e nelas mesmas, solta uma bicuda pro gol. Ela, a bola, já sabendo da mensagem do cosmo, procura uma canela adversária pra trombar e 'caçoar do' goleiro adversário. Deu pra escutar a bafejada de alívio...

No final o Bill fez um só pra meu pão cair com a manteiga virada pra baixo...

O meu alívio é parcial. Pra mim ainda são necessários mais três pontos pra acabar com essa conversa de vez.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Será que é pra cá?

Agora o cara tá voltando...

Considerando a iminente vitória do presida nas próximas eleições (em grande parte por falta de adversário), pode ser O nome.

Somando isso à sua desvairada incoerência para contratar/descontratar/mandar/demitir, será que o Cuca fica? E se o Galo cair, subiremos com o mesmo comandante de 2006?

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Pré Jogo: Galo x Coxa

O problema não é dinheiro (aliás, o Kalil passou o ano dizendo que isto é o que não falta...). A questão é entrar com Eron, Rick ou o pesadelo Leandro. Assim, vale qualquer preço. Já perdemos a lateral direita por suspensão e não podemos perder a esquerda.

Além disto, perdemos o meio e não temos reposição. Tem nego que vai ter que queimar a Cuca pra conseguir os três pontos que, por estas circunstâncias, talvez sejam tão difíceis quanto os do jogo anterior.

sábado, 12 de novembro de 2011

Galo no/sem Divã? Figueirense 2 x 1 Atlético MG

Promessa é dívida.
Devo, não pago. Nego enquanto puder.

De raiva, tive que ver parte do jogo. Estava eu em um bar, num calor dos inferno, com o aniversariante bancando toda a cerveja e eu vetado pelo Departamento Médico. Pra todos os lados que eu virava, uma TV. Resisti bravamente, mas por volta dos 20 minutos fui ver o jogo.

O Galo teve tudo pra sair com um bom resultado, menos posse de bola, organização e coragem. Ou seja, não teve nada. A derrota estava escrita desde antes do início.

De um lado, um time muito organizado há tempos. De outro, um que tenta se organizar.
Mas a verdade é que o time se borrou. Estava morrendo medo de errar e de tanto temer, falhou em demasia. (prestem atenção... o time não se recuou nem se encolheu. Mas tava numa tremedeira, numa insegurança, que recompor a defesa e acertar a armação era uma briga). O Figueira não soube aproveitar sempre, o que diminuiu nosso azar.

Fizemos um gol em lance fortuito, quando poderíamos já ter feito em outra oportunidade mais clara ou até mesmo ter levado. Não importa, saímos pro intervalo na frente no placar.

Na etapa final, a pressão do adversário é insana desde a saída de bola. Mas o Cuca não quis ver isto. Eu já de "malas prontas" pra sair do bar e ir pra casa, tive que ver o gol anunciado do adversário. De um jeito que é a cara do Galo. Frango! Falha onde e quando não pode.

Aí, quando minha consciência tenta me autoflagelar com a alcunha de pé-frio, vem o Cucagão e põe em campo Cambalhota, Dudu Cearense e Serginho. Peraí, moçada.. eu é que sou azarento?

Na próxima consulta direi ao médico. Meus problemas gástricos não são causados pela cerveja, mas pelo Galo.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Pré-Jogo: Figueira x Galo

Pra mim a derrota é quase certa. Por este motivo, até considerei assistir ao jogo.
Por outro lado, o Galo vem surpreendendo e, para manter minha condição de mártir, pouparei o time e a torcida da minha pé friagem.

Vocês acham que dará em algo?
Empate pra mim é vitória. Pros jogadores não deveria ser.
Mas toda vez que o Werley vai jogar ele chega com um discursinho idiota de contar pontos que precisam, de se contentar com o mínimo e saem  com as mãos abanando. Temo por isto.